sexta-feira, 6 de julho de 2012

ESPOSAMANTE

Arte de Diego Rivera

Sou contrário ao marido chamar a esposa de mãe. E a mãe chamar o marido de pai. Mesmo que seja para educar as crianças, facilitar o ritmo de casa. 

Não podemos subestimar a força das palavras.

É enfraquecer os laços, complicar o romance, esfriar o contato em formalidade.

Não há sexo que aguente. É transformar a cama no divã. É colocar tragédia grega na Sessão da Tarde.

Ouça meu comentário da manhã de sexta (6/7) na Rádio Gaúcha, programa Gaúcha Hoje, apresentado por Antonio Carlos Macedo e Fernando Zanuzo:

10 comentários:

  1. Realmente, é trazer Freud, Édipo e Electra, para a mesma cama... gente demais!

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  2. Concordo plenamente!

    Seguindo-te.

    =)

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  3. Adorei a crônica de hoje. Parabéns, sou sua fã!

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  4. Senti falta de seu nome nesta lista

    http://www.granta.com/New-Writing/Best-of-Young-Brazilian-Novelists

    abs cordiais,

    Bruno

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  5. Sim, usar essa expressão é mesmo fazer uma baita complicação na cabecinha dos filhos e também em Nós.

    Sempre Lindo o que escreve.

    Abço!

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  6. Discordo...
    Bebezinho... cajuzinho... com vozinha de bebê e muito pior que chamar teu amor de "mãe" ou "pai"....
    o tom é o q dá o ritmo do amor....

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  7. ainda há os que chamam um ao outro de "filho" e "filha".

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  8. Adorei o texto! Me fez lembrar certa ocasião em que usei o perfume de minha sogra e meu marido, ao me cheirar, pediu-me que fosse tomar banho, pois ele sentiu que cheirava a própria mãe! Assim não tem tesão que resista! bj

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  9. Yes, using this expression is really making a huge complication in the children's heads and also in Nos.

    Regards: famous painting

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