O amor ensina o óbvio. O ridículo.
Só sua mulher pode ensinar aquilo que deveria ter aprendido antes e que tem vergonha de confessar que ainda não sabe. Pode ser qualquer atividade banal, usar o abridor de latas ou andar de bicicleta, amarrar cadarços ou soltar pandorga, fazer pipoca na panela ou embaralhar cartas, criar fogo entre duas pedras ou ligar a máquina de lavar.
O amor é uma segunda infância, a repescagem das descobertas.
Ouça meu comentário de sábado (7/4) na Rádio Gaúcha, dentro do programa Gaúcha Hoje, apresentado por Daniel Scola e Jocimar Farina:
3 comentários:
Boa tarde!
E se ele tiver um pouco de paciencia, com certeza, irá me ensinar...Abraços
FELIZ PASCOA!
Difícil um homem admitir isso.
“O amor é uma segunda infância”. Discordo, Fabro: o amor são infâncias…
Bem, como hoje é domingo ressuscitado dum sábado, então feliz Páscoa:
POEMA QUÂNTICO
by Ramiro Conceição
Ser um assassino;
um gênio; uma besta quadrada;
milhões de átomos; um animal;
um ser; um planeta; uma galáxia;
esta ou aquela verdade:
tudo – é probabilidade!
Se da lama foi possível a alma
num jogo aleatório de traumas,
então por que da incerteza bruta
não ser uma inteligência culta?
Nunca se está doente enquanto se sonha.
Sonhar é ser a beleza abrupta – da acácia,
que nasceu, na feia cidade, com audácia.
Então agora que penso-sinto tudo,
viverei lúcido até o possível, pois
se aproxima o segundo segundo
mais curto…
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