Arte de Tim Burton
Em todo relacionamento é saudável evitar comparações.
Não é necessário comparar. Comparar é só criticar, colocar defeito, inventar um senão.
Quem ama deseja se sentir único, exclusivo, inesquecível.
Não quer se ver repetindo fatos, copiando lembranças, imitando os outros.
E nem digo comparar o atual com um ex que é caso para divórcio.
Jamais exponha: "Isso o meu ex também gostava", "Como você é parecido com meu ex", "Você faz igual ao meu ex".
Não. Não. Não. Impensável.
Intimidade não é grosseria, intimidade é educação.
Além do fantasma do ex, marido e mulher odeiam ser comparados com o pai e a mãe.
Não fale que seu marido é igual ao seu pai, ou igual à sua mãe.
Urticária na certa. Discussão na certa. É muito irritante se ver semelhante ao sogro ou a sogra. Por mais admiração que se tenha pelos dois.
É tragédia grega. É transformar a cama de casal em divã.
Ser parecido ao pai ou a mãe dela nunca é bom, é para indicar alguma censura ou uma amolação. Nunca vai ajudar o amor. Não é um destaque positivo. Não é um exemplo alegre.
Você estará lembrando os piores momentos de sua criação: ou chamando seu parceiro de conservador, de implicante, de autoritário.
Pai e mãe são um só. Assim como marido e mulher. Não misture os traumas. Cada um no seu tempo e no seu espaço.
Ouça meu comentário na manhã de sexta-feira (5/7) na Rádio Gaúcha, programa Gaúcha Hoje, apresentado por Jocimar Farina e Leandro Staudt:
5 comentários:
Muitas vezes um parâmetro é inevitável.
Disse tudo Fabrício... Quando meu ex dizia "ah minha ex fazia isso" Noooooossa, eu queria morrer, juro.
Grande abraço!
Frabrício Carpinejar, um dos meus cronistas favoritos. Autêntico, realista e incomparável.
Fique em paz,
Amanda.
Mania feia essa da gente de sair tachando os outros. Coitado do(a) ex, da sogra, da mãe, do pai. Coitado do parceiro(a), objeto de comparação.
Parece que nossa mente se vicia em funcionar apenas por meio de associações.
thx and nice info
http://goo.gl/JBleL
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