"Foi uma bicicleta de frente, criou o gol de patinete. A bola e o goleiro estavam em outra rotação, muito mais lentos; Messi congelou o tempo para encobrir e botou o tempo a correr novamente ao arrematar. A bola sobe com efeito, como se zombasse das mãos do arqueiro. Não há jogo de corpo do atacante, mas jogo de corpo da bola. A bola joga para Messi.
Talvez seja o tento mais perfeito que se viu no Camp Nou. Esperava-se o toque ao lado para limpar o goleiro. Não, ele toca por cima, numa manobra absolutamente original. Essa é a diferença do gênio para o craque, da estrela para o cometa. Messi não diviniza o banal, desembaraça o divino. "
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2 comentários:
"Messi não diviniza o banal, desembaraça o divino."
Creio que essa seja a diferença fundamental entre Platão e Aristóteles...
Sem querer tirar o mérito do Lionel Messi... vale lembrar que o goleiro veio totalmente seco na jogada.
Mas foi um golaço mesmo.
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