Meu amigo Francisco Bosco concluiu que o grande problema do atacante brasileiro hoje é a falta de apelido.
No passado, centroavante precisava de apelido curto, rápido, afetuoso.
Ele se livrava da marcação já na nomeação.
Bira, Pelé, Iuri, Dadá, Zico, Didi...
Agora a maior parte dos atacantes tem nome empresarial, nome artístico, composto.
Leandro Damião. Marcelo Moreno. Vitor Júnior. Rafael Moura...
O nome composto era antes exclusividade de zagueiro, feito para assustar. Impor respeito.
Mauro Galvão. Hugo de Léon.
Coitado dos locutores.
Ouça o que falei na manhã de sábado (6/4) na Rádio Gaúcha, programa Gaúcha Hoje, apresentado por Fernando Zanuzo e Alessandra Xavier:
3 comentários:
Adoro futebol e nunca ouvi uma verdade tão pertinentem, mas lembra de Cafú? E o Tetra? Tinhamos Romário e Bebeto. Além de pelé, tivemos Garrincha.
E o que é pior são os zagueiros com nome em diminutivo como Betinho, Luizinho, Marinho. Antigamente tínhamos uma verdadeira frota automobilística de zagueiros. Beto Fuscão, Luiz Chevrolet, Abelão dentre outros. Estes sim metiam medo.
FRED!
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