Com a convivência amorosa, as pessoas adquirem um dom telepático. O casal acorda de manhã e escolhe tons semelhantes de roupas, mesmo sem se ver. Se um sai de azul, o outro também aparece de azul.
Não houve combinação prévia, mas ambos ocupam a mesma frequência sentimental (E cor é sentimento).
O que antes poderia ser considerada uma casualidade, passa a ser tão habitual que os dois não mais questionam, aceitam o destino de par de vasos.
Hoje eu e Beatriz exageramos na mediunidade.
Crônica publicada em 26/5/2018
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