Sessão de autógrafos de Mulher Perdigueira (Bertrand Brasil, 2ª edição) no LAR A GOSTO (Rua Ramiro Barcelos, 1435, Tel.: 51 3057 2299), mostra de decoração da Todeschini, nesta sexta (27/8), às 13h, em Montenegro (RS). Sou homenageado com a criação de um ambiente: a Sala de Leitura Carpinejar, misto de café, escritório e biblioteca.
2 comentários:
Fabrício! Mais uma vez quero agradecer tua presença na nossa Mostra de decoração. Adoramos tua presença!
Um abração!
Elisi - Loja Todeschini
Para você:
Não preciso dizer que nesse momento estou sentada na minha cama com as pernas pro ar e o note apoiado na barriga, de tanquinho, como dizem, por que agora faço academia. Em fim, não preciso dizer. Não preciso por que não consigo, não posso ser mais direta que isso. A menos que você ponha uma peruca na minha cabeça e esteja me vigiando e analisando e pronto pra dar sua critica assim que eu largar o lápis. Só assim pra eu ser mais direta. Só assim pra eu falar sobre coisas que a gente vê, pega, e sente na pele e não na mente. Por falar nela. Me veio na mente a vez em que você me explicou como a gente torna o som do vento em algo que alem de ouvir e sentir se enxerga. Naquele encontro promovido sei lá por quem, com fins didáticos. Olhe para a arvore da janela, perceba como ela dança, repare no magnífico som que ela produz, as folhas caindo, os galhos estalando. A imagem do vento. Talvez eu tenha adicionado e subtraído alguma coisa, faz um tempo já, mas a questão é que essa transformação de sentidos que você pratica com tanta facilidade só funciona pra mim quando você esta por perto, pra dizer que: Porra! Não da pra entender o que você fala? É tudo sobre imaginação. Simples assim. Como escolher uma roupa no sábado. E isso é simples? A menos que você esteja lá pra com toda gentileza dizer: Não, você não entendeu o que eu disse. Pode parecer engraçado e meio perigoso, mas não se preocupe, ria na próxima leitura se for ler de novo, não sou do tipo tiete, louca pra chamar a atenção por isso e só por isso, não vou furar teu braço e nem roubar suas roupas. Isso foi uma promessa? Me apaixonei pelas suas unhas e pelo cabelo que você não tem, e pelo que você é e pela sua história e pela facilidade que você tem de escrever. Desculpa mas eu te invejo. É saudável. Mas ainda assim te invejo. Você me descreve melhor do que eu mesma, e já me perguntei se isso seria um defeito. Se sou comum de mais. Descobri que não, que sou só eu como mulher que serei, e como menina que ainda sou, admirando as conversas fiadas de um adorável canalha que assim se define, de um genial escritor, que assim o defino.
beijos
Uma vez uma cidadezinha no litoral perdida no esquecimento, sua amiga Thalita.
Postar um comentário