Arte de Zdzisław Beksiński
Sempre que chega um novo aplicativo, há um exagero. Torna-se moda e perdemos os limites do bom senso.
Whatsapp é um dos casos da falta de controle.
Ele tem a importância de um telefonema, o que aumenta sua moderação. Não dá para ficar mandando mensagens de madrugada. Apitará no ouvido do sujeito, criando um pânico desnecessário.
Há a idéia de que ele é um mural digital como o facebook. Mas não, incomoda se não é urgência. E nunca é urgência. Quem tem urgência liga.
E nem vem dizer que a pessoa pode ler quando quer. Todo mundo verifica se a mensagem foi lida e termina chateado se ela não foi respondida na hora.
Whatsapp é para ser usado com reserva. É feito para quem é amigo. Mas está sendo usado como email. Desconhecidos aparecem do nada puxando conversa, trocando vídeos, mandando fotos ou dividindo sua insônia.
Não é porque tem o número da pessoa que isso é uma autorização para metralhar com o whatsapp a todo momento.
Podíamos começar uma campanha: meu whatsapp não é penico.
Ouça meu comentário na manhã de sexta-feira (6/3) na Rádio Gaúcha, programa Gaúcha Hoje, apresentado por Antonio Carlos Macedo e Jocimar Farina:
Um comentário:
E na era do watts, ligação virou prova de amor. :(
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