Arte de Dominique Appia
Há casualidades previsíveis, regras imutáveis da natureza. Melhor aceitar.
Para a mulher com medo de barata, o inseto surgirá quando estiver sozinha em casa.
Só faltará gás no meio da preparação da janta. Não dá para terminar a comida e nem jogar fora. Assim como passou da meia-noite e é tarde para chamar um entregador. E também não tem mais como pedir comida por telefone.
O chuveiro apenas quebrará no dia em que você não tomou banho de manhã e retornou tarde da noite.
A fila do seu lado no mercado andará mais rápido.
É só lavar o carro que chove.
Você carregará seu celular em trânsito numa tomada que não funciona.
A entrega do armário, prevista para cinco dias, atrasará um mês.
Sempre que você compra uma roupa muito desejada entrará em liquidação na semana seguinte.
Você gastará numa reforma o valor de seu imóvel.
Se a prova está fácil demais, você tem grandes chances de tirar nota baixa.
Quando estreamos um molho de chaves, a chave certa é a última a ser testada.
Ouça meu comentário na manhã dessa terça-feira (28/7), na Rádio Gaúcha, programa Gaúcha Hoje, com Antonio Carlos Macedo e Jocimar Farina:
Nenhum comentário:
Postar um comentário