Arte de Oskar Kokoschka
O orgulho se veste de amor, finge que é amor, é o clone do amor, é o sósia do amor.
Você pensa que ama, mas não, é apenas orgulho ferido. É alguém que disse “não” para você e pode passar décadas correndo atrás.
Só para provar que você presta e a outra pessoa se enganou.
O orgulho faz com que insista num relacionamento que nasceu morto.
Por orgulho, desperdiçamos uma vida. Por amor, multiplicamos a nossa vida.
Quando é orgulho, vivemos a vida do outro. Quando é amor, jamais deixamos de ser.
Amor não precisa de provas, demonstrações, jogos, disputas, vingança, isso é coisa do orgulho.
No orgulho, nunca está satisfeito. No amor, você transborda.
O orgulho é um capricho, o amor é destino.
O orgulho é ego, o amor é generosidade.
O orgulho é mágoa, o amor é perdão.
O orgulho é ressentimento, o amor é esperança.
O orgulho é se prender ao passado, o amor é liberdade de escolha.
O orgulho é impor seu projeto romântico a todo custo, o amor é criar um projeto a dois.
O orgulho é um amor fake, é um amor fabricado, é um amor falso, é um amor de segunda mão.
Ouça meu comentário na manhã de terça-feira (25/08), no Gaúcha Hoje, da Rádio Gaúcha, apresentado por Antonio Carlos Macedo e Jocimar Farina:
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