Arte de Giorgio de Chirico
Pensar demais é exigir demais de si e dos outros.
Pensar demais é analisar todas as hipóteses para não correr riscos.
Pensar é bom, desde que não vire angústia, sofrimento, deserção do mundo.
O excesso de pensamento tende a virar imobilidade.
Todo o pessimista é prepotente. Não se repete porque ele já sabe de tudo. Saber de tudo é morrer para a experiência.
Ele critica antes de enxergar, critica antes de ouvir, critica antes de provar.
Quem pensa demais procura ter somente benefícios sem a contrapartida dos sacrifícios.
Quem pensa demais encontra mais problemas do que soluções. É mais prevenido do que real, é mais cauteloso do que verdadeiro.
Não vai, não quer, não deseja, pois já conhece os resultados. Não arrisca. Não ousa. É um profeta do fracasso.
Arruma sempre uma desculpa para não comparecer. Afinal, quem pensa demais não quer perder tempo e assim perde a esperança de mudar de ideia e de vida e de participar de qualquer coisa.
O intelecto não pode apagar o prazer da simplicidade. É saudável ser idiota um pouco por dia.
Não há motivo para jogar futebol entre os amigos a não ser o hábito de reviver a infância.
Não há motivo para dedicar uma tarde inteira de churrasco e ouvir as piadas antológicas a não ser o hábito de rir em família.
Felicidade não é racional. Felicidade é continuar acreditando mesmo depois de ter sido infeliz uma vez.
Ouça o comentário na manhã dessa sexta-feira (9/10), na Rádio Gaúcha, programa Gaúcha Hoje, com Antonio Carlos Macedo e Jocimar Farina:
Um comentário:
Sou fã do seu trabalho.
Gostaria muito que você pudesse dar um olhada no meu trabalho.....
jlazevedo07.wordpress.com
Sucesso!
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